quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Roadie: a minha vida na estrada com o Coldplay


Matt Mcginn - editora Lafonte - 207 páginas

Divulgação
Roadie é uma história real, com pitadas de ficção? Ou uma estória de ficção com algumas passagens verídicas? Só quem conhece o que é o mundo do rock'n'roll pode afirmar o quanto as passagens do livro são reais.
O livro foi escrito pelo roadie Matt Macginn, que tentou ser músico em várias bandas, mas o destino o fez ser um "braço direito" de uma das principais bandas de pop rock da atualidade , o Coldplay.
E a história de Matt com a banda não tem início nos bons tempos, mas sim no início, quando eles ainda gravavam o primeiro álbum, Parachutes, e os caras percorriam a Inglaterra, junto com dois ou três técnicos, em uma van.
E a partir desse começo, uma banda que era vista como promissora, aos poucos foi crescendo e após mais de dez anos,  é uma das grandes do showbizz. E as aventuras, os erros, os acertos, os grandes e pequenos shows, o lado bom e ruim da vida na estrada, estão relatados neste livro. Muitos podem não gostar da banda, mas a história de seu roadie merece ser lida, pois um show de rock pode mudar o mundo, mas já pensou no trabalho que as pessoas precisam ter para isso acontecer?


Roadie: My Life on the road with Coldplay

Matt McGinn - publisher Lafonte - 207 pages

        Roadie is a real story, with bits of fiction? Or a story with some passages of fiction true? Those who know what the world of rock'n'roll can say how the passages in the book are real.
       The book was written by roadie Matt Macginn, who tried to be a musician in several bands, but destiny made ​​him to be a "right arm" of a major pop rock bands of today, Coldplay.
And the story of Matt with the banda has no beginning in the good times, but in the beginning when they still were recording the first album, Parachutes, and the guys toured England, along with two or three technicians in a van.
       And from that beginning, a band that was seen as promising, gradually grew and after more than ten years, is one of the great showbiz. And the adventures, mistakes, successes, large and small shows, the good and bad of life on the road, are reported in this book. Many may not like the band, but the story of his roadie worth reading, for a rock show can change the world, but I thought the work that people need to make it happen?



quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O vereador da juventude

Canibal Vegetariano
Para quem ainda não o conhece, nós lhe apresentamos. Quique Brown é bragantino, casado, pai de 2 filhos, roqueiro, agitador cultural, pedagogo, guitarrista e vocalista da banda Leptospirose, que há mais de 10 anos está na estrada. Nessa pouco mais de uma década, a banda lançou 3 álbuns, um split e excursionou por várias regiões do Brasil, América do Sul e Europa. E agora, Quique Brown foi eleito vereador em Bragança Paulista. A pouco menos de um mês para assumir uma das cadeiras do Poder Legislativo, ele, que concedeu várias entrevistas a este blog, onde falou muito sobre rock e a cena independente, agora fala sobre política e os rumos que deve tomar nesse novo desafio.



Canibal Vegetariano: Para começar, vamos direto ao assunto. O que representa os 1.326 votos que você recebeu?
Quique Brown: Em termos gerais, um trabalho reconhecidíssimo por uma parcela bastante significativa da população bragantina.
Ainda não fiz um balanço das urnas para ver de onde vieram meus votos, mas tenho certeza de que o público que votou em mim é bastante diversificado e isso traz a tona uma sensação bacana de que tudo o que fiz de forma altamente independente (DIY – do it yourself – faça você mesmo) durante todos estes anos, foi amplamente reconhecido.

CV: O que o motivou a entrar para política partidária e após essas eleições o que mais podemos esperar?
QB: A motivação foi a mesma que os Ramones tiveram para fazer música, botaram na cabeça que dava, e realmente dava.
A meta é trabalhar brutal no “alternativo” trazer para linha de frente questões ligadas aos esportes que estão fora do futebol, das músicas que estão fora das rádios, dos costumes que estão fora das novelas, das notícias que estão fora dos telejornais...  

Canibal Vegetariano
CV: Em 2008, você concorreu pelo PC do B, este ano pelo PV. Qual o motivo da mudança de sigla?
QB: Na eleição de 2008, eu estava filiado no PV. Na época, o PC do B que estaria na mesma chapa pra prefeito que o PV, estava precisando de gente e eu acabei migrando de partido. Desta vez, como a eleição era muito mais séria para mim, voltei ao PV, que tem uma ideia “tropicalista” que bate geral com as minhas plataformas de como encarar a vida. Muita gente encara o PV como um partido exclusivamente voltado ao meio ambiente, mas não é só isso.  
Aqui em Bragança o PV é muito forte, o nível dos candidatos em termos de votação é muito alto, muita gente dizia que minha ida ao PV era um suicídio político, pois eu jamais venceria os medalhões que tinham lá dentro, etc. Na hora de coligar, o PV se juntou ao PT e ao PTB, partidos que também tinham nomes muito fortes e aí esse lance do suicídio veio muito mais a tona. No fim das contas, nossa coligação elegeu quatro pessoas e eu fui o terceiro mais votado do grupo e o nono da eleição. Para ser ter uma ideia de como era pesada a disputa interna dentro da nossa chapa, o quarto colocado da coligação DEM/PC do B, que também elegeu quatro pessoas, teve 797 votos, enquanto o nosso quarto colocado teve 1096. Nosso primeiro suplente, quinto colocado, teve 1002 votos enquanto o deles teve 580. Para fechar essa análise doida, na nossa coligação, existem seis candidatos que tiveram mais votos que o primeiro suplente deles e menos que o nosso. Resumindo, era realmente uma chapa muito forte e levar o trono ali foi muito massa!

CV: Cara, você é muito conhecido não só pela banda, mas também por seus vários trabalhos, como a Escola de Música Jardim Elétrico, o Cardápio Underground, entre outras paradas. Como você pretende continuar com esses projetos e conciliar com a vida de marido, pai e vereador?
QB: Estou acostumado com a correria doida do meu trabalho e da minha vida e pretendo continuar 100% no gás total, sem grandes mudanças, depois que eu tomar posse e der início aos trabalhos a coisa pode mudar um pouco, mas a princípio continua tudo igual.

Canibal Vegetariano
CV: O que Bragança Paulista pode ganhar com Quique Brown como vereador?
QB: Políticas públicas para juventude, um olhar mais crítico e menos conservador sobre as coisas, parcerias reais entre a sociedade civil e o poder público, valorização extrema das pessoas que estão aí fazendo alguma coisa e nunca são reconhecidas como deveriam e por aí vai...

CV: Você como político eleito. Que recado você dá para aqueles jovens, principalmente, que são alienados ou que não confiam em políticos devido aos escândalos noticiados diariamente em vários tipos de mídia?
QB: Seja ativo dentro daquilo que você acredita e se com o passar do tempo surgir um político que compartilhe das mesmas ideias que você na sua cidade, o apoie, se não surgir nenhum e houver necessidade, lance sua candidatura ou a de um amigo e vamos em frente!

CV: O que você acredita que precisa mudar, não apenas na política de Bragança, mas no Brasil?
QB: Tem muito “cabo eleitoral” sem competência alguma para trabalhar em qualquer empresa,  inchando gabinete, secretaria e ministério. Esses caras deveriam estar trabalhando em agências de marketing político e não no poder público. Isso precisa mudar, e se mudar, teremos um avanço considerável na terra.

CV: Agradeço pela entrevista e deixo espaço para seus comentários finais. Abraço. 
QB: Ivan, valeu demais por esta entrevista e pelo espaço que sempre deu para mim, ao grupo Leptospirose e ao underground como um todo. Tô ligado que o PV levou a prefeitura aí em Itatiba. Vamos ver o que da para armar aí também né?

Em Itatiba, interior do Estado de São Paulo, o PV, partido de Brown, re-elegeu o vice prefeito Ari Hauck. A prefeitura está a cargo de João Fattori, do PSDB

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Uma pedrada em seus ouvidos


       Isso é o que você sente quando põe para rolar na vitrola o novo disco da banda carioca "Os Estudantes”. Intitulado como "Pedras portuguesas na sua cabeça", o disco vem com 15 músicas que são verdadeiras pedradas.
                A abertura é com a rapidíssima e direta "boas vindas", que mostra claramente o que esperar ao longo das outras canções. Mesmo sendo muito agressivo e com músicas rápidas, desta vez os caras gravaram uma canção com uma levada muito punk rock e com mais de dois minutos de duração, chamada "espírito seco", com refrão que fica na cabeça muito tempo depois de ouvi-la.
                Com essa exceção, e diga-se uma ótima exceção, as outras faixas mostram aquilo em que Os Estudantes são mestres, rapidez. Destacar uma única música neste disco é ser injusto com as outras. O disco é ótimo do início ao fim.
                E o resultado que você ouve em seu toca discos é fruto de um trabalho realizado em três dias. O "pedras" foi gravado entre os dias 8, 9 e 10 de junho deste ano, no estúdio Superfuzz, no Rio de Janeiro. Sobre a gravação, espetacular. Todos os instrumentos são audíveis, os riffs de Manfrini são fortes e estão bem claros, assim como se ouve o baixo de Donny em "diálogo" espetacular com a bateria de Diogo. O vocal de Vitão, mesmo com toda a agressividade, está claro, pesado e fica fácil para o ouvinte que gosta de acompanhar o disco com o encarte em mãos.
                E por falar em encarte, preciso destacar toda a arte gráfica do disco que foi concebida pelo vocalista Vitão. A capa vem com o tradicional amarelo e vermelho, característico da banda, com um dos desenhos do artista. A contra capa também tem um capeta que deixa claro que o disco tem 15 músicas e apenas 300 cópias. Dentro do álbum, o encarte com as letras também mostra uma criança demoníaca com uma pedra na cabeça, criança essa que me fez lembrar a capa de Born Again, do Black Sabbath. Está em dúvida para se presentear no natal, ou presentear o chato de seu sobrinho? Fácil, compre esse disco d'Os Estudantes. Quem sabe ele possa vir a ser um cara legal?

Os Estudantes - Pedras Portuguesas na sua Cabeça - Lançamento Laja Rakords    

Aqui você confere uma das novas músicas desse ótimo disco de rock:


A pelt in his ears

This is what you feel when you put on the record player to roll the new album the band carioca "Students". Titled as "Portuguese stones in your head", the disc comes with 15 songs which are true stones.
The opening is very quick and straightforward with the "welcome", which clearly shows what to expect along the other songs. Even being very aggressive and fast songs, this time the guys recorded a song with a very punk rock and carried over two minutes long, called "dry spirit" with chorus that stays in the head long after you hear it .
With this exception, and tell a great exception, the other tracks show what they Students are teachers, rapidity. Highlight a single song on this record is to be unfair to the other. The album is great from start to finish.
And the result you hear on your turntable is the result of work done in three days. The "stones" was recorded between days 8, 9 and 10 June this year, the studio Superfuzz, in Rio de Janeiro. On recording, spectacular. All instruments are audible, the riffs are strong and Manfrini are clear, and the bass is heard Donny in "dialogue" with the spectacular battery Diogo. The vocal Vitão, even with all the aggressiveness, of course, is heavy and easy for the listener who likes to keep up with the hard liner notes in hand.
Speaking of artwork, I must highlight the entire disc artwork that was designed by vocalist Vitão. The cover comes with the traditional yellow and red, typical of banda, with one of the artist's drawings. The back cover also has a devil that makes it clear that the album has 15 songs and only 300 copies. Inside the album, with lyrics booklet also shows a demonic child in the head with a rock, this child that reminded me of the cover of Born Again by Black Sabbath. Is in doubt for gift-giving at Christmas, or give the flat of his nephew? Easy, buy this disc d'Students. Who knows it might be a nice guy?
Students - Portuguese Stones in his head - Release Laja Rakords

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Rock'n'roll em estado puro


Canibal Vegetariano
 Uma noite de primavera, com "cara" de outono. Foi com esse clima que a galera do Canibal Vegetariano marcou presença, no último dia 17, no Bar do Zé, em Campinas, para mais uma noite de rock'n'roll, que prometia, afinal, no "cardápio", havia Silverados do Uruguai e Leptospirose, da nossa querida Bragança Paulista.
A galera sedenta por rock chegou com certa antecedência e conseguiu pegar a passagem de som e também fazer aquele duelo de bilhar, além de ouvir boas músicas que rolaram na discotecagem, entre as bandas, 13º Floor Elevators.
Com o clima totalmente rock'n'roll, chegou a hora dos shows. A primeira banda a subir ao palco foi a uruguaia Silverados. Cinco caras, formação mais do que clássica no rock'n'roll. Dois guitarristas, um baixista, um baterista insano e um vocal que lembrou bastante Bon Scott, visualmente.

Canibal Vegetariano
E no palco os caras despejaram tudo aquilo que estamos acostumados, mas sempre que recebemos queremos mais. Riffs de guitarra, bateria rápida, vocais rasgados. Mas havia um diferencial, no palco havia uma banda uruguaia e como sempre, houve rock o tempo todo, executado com raça e paixão. A festa estava tão boa que em certo momento, um dos guitarristas sentiu que o clima “esquentou”, tirou suas calças e tocou apenas de cueca e camiseta. Além de suas músicas, a banda ainda mandou "whole lotta rosie", do AC/DC e "do you remember rock'n'roll radio", dos Ramones.
Casa cheia, público ganho e a noite ainda teria a apresentação dos bragantinos do Leptospirose. Esse show seria o primeiro que veria após Quique Brown, guitarrista e vocalista, ser eleito vereador em Bragança.
E o show foi aquilo que todos esperavam. Rock pauleira no "talo". Serginho, como sempre, "destruindo" tudo atrás dos tambores, como se o mundo fosse acabar logo após o show. Velhote no baixo melhora a cada dia e os riffs ficam ainda mais destacados e pesados. Com uma cozinha dessas, Quique fica livre para os vocais e a guitarra.

Canibal Vegetariano
E em menos de uma hora, a banda mandou muitos de seus hits, dos três discos e do EP Lecker. A banda ainda executou a vinheta de campanha de Brown e teve participações de Artie Oliveira e Feio. Com a fome de rock saciada, o lance foi procurar uma lanchonete 24 horas, comer, beber, falar mais algumas bobagens e voltar para casa, satisfeito.


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Cardápio Underground chega à 9º edição


Festival será realizado entre 13 e 17 de novembro, em Bragança Paulista

Festival multicultural de artes integradas, o Cardápio Underground é realizado anualmente pela Oscip Espaço Edith Cultura. Conta com mostra de artes plásticas, exposição de fotografias, sessões de cineclube, performances, shows, literatura, performance, bazar, estamparia e discotecagem.

Confira a programação do 9º Cardápio Underground:

13.11 terça-feira
ABERTURA DO FESTIVAL
Mostra de artes com: Bia Raposo, Coletivo PLC (Campinas), Daniel Lima, Fernando Bueno (SP), Hilton Mercadante, Luís Fernando, Matias Picón, Olivia Laba (Santos), Thiago Panda - Limbo Season (SP) e mais algum perdido.
Vernissage às 19h - Grátis

LANÇAMENTO do livro "SUMO BAGAÇO", de Thiago Cervan + discotecagem canalha, bebidas, venda de comida vegetariana, lojinha e Bazar da Tixa.
ONDE: COLETIVO CASA 30 
Rua José Domingues, 30
14.11 quarta-feira
SHOW com as bandas: DRÁKULA (Campinas) e LEPTOSPIROSE (Bragança Paulista): das 20h às 22h - $5
ONDE: LOJA TRIBUTO REGGAE
Rua Dr. Freitas, 589


15.11 quinta-feira 
CINECLUBE: WILLIAM S. BURROUGHS: A MAN WITHIN - 20h - Grátis
Durante a tarde, a partir das 15h: filmes, curtas, vídeo-arte, projeções, pipoca e guaraná.
+ venda de comida vegetariano, doces e bebidas.
ONDE: COLETIVO CASA 30 
Rua José Domingues, 30

 16.11 sexta-feira
SHOW com as bandas RADICAL (Uruguai), REDFRONT (SP), HOPE (Belem - PA), CRUSCIFIRE (Atibaia), HOLDER OF SOULS (Bragança Paulista):
 20h - $10
ONDE: Escola de Samba 9 de julho, Lago do Taboão

17.11 sábado
FESTA DE ENCERRAMENTO
ONDE: COLETIVO CASA 30 
R. Jose Domingues, 30
Grátis

Som rolando, projeções, lojinha, games antigos!
TRAGA SEU VINIL!!
+ venda de comida vegetariana, bebidas e ESTAMPARIA ESPACIAL no ateliê.

domingo, 4 de novembro de 2012

Ummagma: música que ultrapassa fronteiras


Divulgação
O amor pela música uniu o ucraniano Alexx e a canadense Shauna. Dessa união, além de um casamento, rendeu a banda/duo Ummagma. Juntos há alguns anos, recentemente lançaram seus primeiros discos. Ao invés de lançar um trabalho simples, ou um disco duplo, eles soltaram de uma única vez, dois discos. Para conhecer mais o trabalho da dupla, nós do Canibal Vegetariano trocamos uma ideia com o casal. Abaixo, você confere a entrevista na íntegra
Canibal Vegetariano: Como você descreveria Ummagma e quais são suas principais influências?
Alexx: Ummagma é uma viagem ao longo do caminho da vida. É como consegui ver alguns  países. Mas foi só ao longo do caminho que percebi que, na verdade, quando eu estava em casa, eu simplesmente não conhecia limites. O mundo está interligado. A música é uma parte do mundo em que vivemos eo mundo das coisas mais finas - um mundo de harmonia universal. A música tem um formulário. De tempos em tempos, que muda de forma e seu tom é como uma bússola, mostrando-nos como e até que ponto vivemos em harmonia entre o céu e a terra. No nosso tempo, como em qualquer outro, é importante focar no positivo. É assim que as melhores palavras nascem do silêncio. Um bom coração dá origem a razão pura.
Shauna: Ummagma é o ying yang do nosso relacionamento, ao mesmo tempo, refletindo a nossa relação com o mundo que nos rodeia. É a própria vida apresentada através de nossos olhos, principalmente do lado róseo, mas às vezes também melancólico, sempre embalado com um aroma delicioso.
CV: Quais os instrumentos que vocês usam e por que escolheram ser um duo?
A: Nós decidimos formar uma família e acho que você poderia dizer que a dupla é um derivado disso. Nós usamos uma variedade de ferramentas: bons velhos samplers, sintetizadores, baterias eletrônicas, bateria e percussão, guitarra, baixo, reverbs, delays, equalizadores, microfones, som ambiente, e tudo o que faz um som. Mas o principal são os filtros - o tipo interno, se você sabe o que eu estou falando.
S: Eu posso esclarecer algo sobre essa afirmação inicial. Nós não saltamos à família e depois fomos fazer música. É mais como que inicialmente, havia um interesse romântico entre nós e então descobri que podiamos realmente fazer música juntos. Parecia uma boa desculpa para eu cronicamente 'acampar' em seu lugar até que começamos a viver juntos e então tudo parecia encontrar o seu caminho de lá - tanto musicalmente quanto em termos de nosso relacionamento pessoal. Alexx foi uma influência muito boa em mim, porque, apesar de eu ter trabalhado com vários outros compositores, antes disso, as composições anteriores eram ou totalmente a capela ou acompanhada, principalmente pela guitarra. Com Alexx jogar tantos instrumentos e trabalhando como um só homem, Hans Zimmer no estúdio de gravação, as paisagens sonoras que ele cria sempre parecem trazer-me para fora da minha concha.
CV: Como vocês conciliam a vida de casado e trabalhando como Ummagma? O que veio primeiro, a banda ou o casamento?
A: Reconciliação requer um bom temperamento. O casamento veio depois que nós começamos a fazer música juntos. Nós nos conhecemos em uma grande cidade, e viver em a metrópole me ensinou a apreciar um ser humano por sua alma. E amei o que vi em seus olhos.
S: Em relação ao equilíbrio entre nossa vida de casados ​​e nosso mundo musical, acho que você poderia dizer que a música é a "cola" que nos une. É assim veio junto e seguimos nosso caminho.
Divulgação
CV: Por que vocês fizeram a estreia com dois discos distintos? Ele não poderia ser duplo?
A: Isso ocorreu pois nossas primeiras músicas tomou forma em 2003. Sim, nós poderiamos ter colocado um álbum anterior, mas você sabe o que pode ser como fazer o seu primeiro movimento. Optamos por fazê-lo assim, porque há toneladas de material que valeu a pena liberar, e ele simplesmente não poderia ser adiado por mais tempo do que já havia feito.
S: Bem, uma vez que decidi finalmente "colocar tudo lá fora", havia algo como seis ou sete dúzias de canções para escolher e só conseguimos reduzi-lo a 24 que "tinham que ser" liberado. Nós não poderíamos liberar menos do que isso, ou teria sido uma injustiça.
CV: Os álbuns foram lançados de maneira independente ou vocês tem contrato com alguma gravadora?
A: Nós fizemos como uma banda indie.
S: Nós lançamos estes dois álbuns de forma independente, assim como nós fizemos nossos vídeos, gravados, mixados e masterizados por conta própria. Trabalhamos com nossos próprios projetos promocionais. Conseguimos nossa própria banda e agora estamos no processo de concepção do site. Assim sendo indie realmente é um modo de vida que não se parece com trabalho.  
CV: Na hora de escrever as letras e fazer as melodias, em que vocês se inspiram e como vocês dividem o trabalho?
A: Bem, eu não estou escrevendo letras em inglês. Estou envolvido principalmente em outros aspectos da música. Shauna tem uma qualidade bonita e "cor" em sua voz, mas também há outra coisa lá - algo que você pode realmente acreditar.
S: Sou um vocalista, sem quaisquer habilidades instrumentais, de modo que foi difícil para eu querer tocar com Alexx, porque ele pode tocar praticamente qualquer coisa que aparece. As letras normalmente vêm a mim em momentos em que eu sou totalmente despreocupada ou então durante os momentos de profunda reflexão, quando eu finalmente expresso meus pensamentos no papel e se esforçam para transformá-los em algo produtivo até o final da canção. Se não posso conseguir isso dentro de uma música em particular, aqueles que não são susceptíveis as letras que devemos usar. Eu sempre  me esforço para trazer um sentimento positivo em que eu escrevo e no que canto.
Divulgação
CV: Como é a cena musical na Ucrânia? Quem é o público de Ummagma?
A: Basicamente, a cena do clube na Ucrânia é cheia de pequenos quartos acolhedores, onde muitas pessoas tendem a conhecer uns aos outros. Existem políticas e outras promoções comerciais que muitos vão para, principalmente, porque precisam do dinheiro extra para sobreviver. Nós encontramos nosso público na Internet. Todo mundo é diferente, claro, mas parece ser principalmente as pessoas que amam música. Isso que vale a pena.  Pensar em aqueles que apreciam.
S: Alexx conhece a cena local melhor do que eu, já que ele é daqui e testemunhou em primeira mão como o cenário mudou ao longo dos anos. Nosso público está em toda parte, felizmente, temos o tipo de música e abordagem para a distribuição de nossa música que nos permite atingir um grupo muito geograficamente diversificado, com muito diversos gostos musicais. Nossa audiência inclui pessoas que tendem a gostar de boa música que não está limitado a um único gênero.
CV: Como surgiu a música na vida de vocês? Qual o disco que mudou a vida de cada músico?
A: Ah, eu comecei a tocar na primeira infância. Meus pais eram grandes amantes de música e eles tocavam música em casa por tanto tempo quanto me lembro. Minhas influências musicais foram de largura. Quando jovem, eu ouvia rock and roll, blues, hard rock, pop, jazz, flamenco, música clássica ... bem, praticamente tudo o que estava disponível em nossa pequena cidade acabou passando por meus ouvidos. Eu aprendi sobre new wave, rock progressivo e música eletrônica mais tarde. No geral, minhas influências foram os primeiros dos anos 70 e 90 e, em seguida, de música lançadas após 2000 ao lado dos anos 80 e até mesmo depois de um novo traço dos anos 60 e mais nova pós-2000 música (risos).
S: Eu só comecei a cantar e escrever música nos meus 20 anos. Acho que você nunca sabe o que você pode fazer se você não tentar. Eu toquei em outras bandas eu tenho sido ao longo dos anos, eu tenho que dizer que minhas principais influências têm sido provavelmente Cocteau Twins e David Sylvian, como eu acho que eles conseguiram encontrar o equilíbrio perfeito em sua abordagem, instrumentação, vocais e letras, tendendo a retransmitir um espírito positivo em sua música. Claro, houve casos em que os dois tiveram um traço do escuro. Eles trouxeram luz para o mundo e nós nos esforçamos para fazer o mesmo.
Divulgação
CV: Atualmente, o que vocês tem ouvido com frequência e recomendam aos nossos leitores?
A: Eu acho que Shauna pode responder melhor esta pergunta. Eu não estou muito perto do epicentro dos acontecimentos. Minha coleção de música é carregada com muitas bandas que eu não tinha antes ouvido falar ou simplesmente nunca ouviu, mas é difícil chegar com, por exemplo, uma lista de cinco músicos de concreto que eu recomendaria. Estamos vivendo em uma época em que, se alguém tem o desejo de procurar uma boa música, ele pode ouvir a rádio de alta qualidade, download de podcasts, e aprender sobre uma interessante variedade de música que melhor lhes convier. Músicos clássicos e críticos de música tendem a acreditar que você não pode compreender completamente a música de um determinado período, sem um bom conhecimento do compositor história, biografia e personalidade. De certa forma eu concordo com isso, mas nem todos estão prontos para ocupar sua mente com tais detalhes. Eu sou provavelmente uma dessas pessoas.
S: Tanto quanto o meu amor por bandas particulares baseia-se principalmente com os grupos do passado, que recentemente encontrou algumas bandas novas que eram agradavelmente surpreendente - uma noite na Rádio Escócia KA, estávamos em um show  com uma banda chamada "Sessões de Banana" e eles foram muito bons. Além disso, há algumas boas bandas novas no canal Ummagma da rádio Last FM. Há também algumas outras bandas que também são muito legais como o Áureo 4AD, Magia 336, Infanta Bella e um novo projeto brasileiro chamado "Assim nasce um fantasma". Gosto de novas descobertas de Sleepyard (Noruega), The Sound Volta (EUA), Sons do Sputnik (Rússia), e os jovens Underground (UK). Eu também gosto do conceito e trabalho Robson Gomes solo - podemos fazer algum trabalho produzidopor ele, eventualmente, assim como nós já começamos a trabalhar com sons de Sputnik e algumas outras bandas ucranianas como Nameless (UA Ternopil).
CV: Agradeço pela entrevista e deixo espaço para considerações finais.
A e S: Viver bem, manter-se saudável e ser feliz! Muito obrigado!


Ummagma: music that crosses borders
Different tales start differently - this one starts with Ukrainian Alexx and Canadian Shauna coming together over their love for music. Apart from resulting in a marriage, this union has resulted in what we know today as the band Ummagma. Together for the past eight years, they only recently launched their debut albums - rather than launching them in a simple way, they released two full-length LPs at the same time. To learn more about the works and ways of these two unique personalities, Canibal Vegetariano had the opportunity to exchange some ideas with the couple. Below you will see the result - a full and rich interview with Ummagma. 

Canibal Vegetariano: How would you describe Ummagma and what are your main influences?
Alexx: Ummagma is a journey along life’s path. It’s like I’ve managed to see some of the country, but it was only along the way that I realized that actually, when I was at home, I simply knew no boundaries. The world is interconnected. Music is a part of the world we live in and the world of finer things – a world of universal harmony. Music has a form. From time to time, that form changes and its tone is like a compass needle, showing us how and to what extent we live in harmony between heaven and earth. In our time, as in any other, it’s important to focus on the positive. That’s how the best words come to be born of silence. A good heart gives rise to pure reason.
Shauna: Ummagma is the ying and yang of our relationship, while also reflecting our relationship with the world around us. It’s life itself presented through our eyes, mainly from the rosy side but sometimes also melancholic, always packed with a rich aroma.
CV: What instruments do you use and why did you choose to be a duo?
Alexx: We decided to become a family and I guess you could say that the duo is a derivative of that. We use a variety of tools: good old samplers, synthesizers, drum machines, drums and percussion, guitars, bass, reverbs, delays, equalizers, microphones, ambient sounds, and anything else that makes a sound. But the main thing is the filters – the internal kind if you know what I’m talking about.
Shauna: I can clarify something about that initial statement. We didn’t jump into the family thing and then do music. It’s more like that we initially took a romantic interest in one another and then figured out that we can actually play music together. It seemed like a good excuse for me to chronically ‘camp out’ at his place until we started living together and then everything seemed to find its way from there – both musically and in terms of our personal relationship. Alexx was a very good influence on me because, although I had been working with several other songwriters before that, previous compositions were either fully acapella or accompanied mainly by guitar. With Alexx playing so many instruments and working like a one-man Hans Zimmer in the recording studio, the soundscapes he creates always seem to bring me out of my shell.
CV: How do you reconcile married life and working as Ummagma? Which came first, the band or the wedding?
Alexx: Reconciliation requires a good temper. The wedding came after we started making music together. We met in a big city, and living in such a metropolis has taught me to appreciate a man for his soul. I loved her for the being who be seen in her eyes.
Shauna: I think we covered some of that in the last question. Regarding the balance between our married life and our musical world, I guess you could say that music is the “glue” that binds us. It’s how we came together; it’s the road we are one and the mystical destination we’re heading to.
CV: You only just released your first recordings even though you formed in 2003. How do you explain that? Why did you debut with two separate discs?
Alexx: That’s because our first songs took form in 2003. Yeah, we could’ve put out an album earlier, but you know what it can be like to make your first move. We chose to do it like that because there is tons of material that was worth releasing, and it just couldn’t be put off any longer than we had already done.
Shauna: Well, once we decided to finally “put it all out there”, we had like six or seven dozen songs to pick from and we could only narrow it down to 24 songs that just “had to be” released. We couldn’t release any less than that or that would have been an injustice.
CV: Were the albums released independently or are you signed to a record label?
Alexx: We did this as an indie band.
Shauna: We have released these two albums independently, just as we’ve made our videos, recorded, mixed and mastered our own music, dealt with our own promo designs, managed our own band and now we are in the process of designing the Ummagma website. So being indie really is a way of life it seems, not just lip service.
CV: While inspires you in writing lyrics and the melodies? How you divide up the work?
Alexx: Well I’m not writing English lyrics. I’m mainly engaged in the other aspects of the music. Shauna has a beautiful quality and color to her voice, but there is also something else there – something you can genuinely believe in.
Shauna: Well, I’m a vocalist without any instrumental abilities, so that was a no brainer for me to want to play with Alexx, because he can play virtually anything it seems. The lyrics typically come to me in moments where I am totally carefree or else during moments of deep thought, when I finally voice my thoughts on paper and strive to turn them into something productive by the end of the song. If I can’t achieve that within a particular song, those are likely not the lyrics that we should use. I always strive to bring a positive feeling in what I write lyrics and what I sing.  

CV: How is the music scene in Ukraine? Who is your audience?
Alexx: Basically, the club scene in Ukraine is full of small cozy rooms, where many people tend to know each other. There are political and other commercial promotions that many go for, mainly because they need the extra cash to survive. We mainly find our audience on the Internet. Everyone is different, of course, but it seems to be mostly people who love music that’s worth thinking about and those who appreciate 4AD’s golden period.
Shauna: Alexx knows the local scene better than I do, as he’s from here and witnessed first hand how the scene has changed over the years. Our audience is everywhere – fortunately, we have the kind of music and approach for distributing our music that allows us to reach a very geographically diverse group with very diverse musical tastes. Our audience includes people who tend to like good music that’s not limited to single genre.
CV: How did you start being involved in music? What music has influenced you as a musician?
Alexx: Oh, I began playing in early childhood. My parents were big music lovers and they played music at home for as long as I can remember. My musical influences have been wide. As a young man, I listened to rock and roll, blues, hard rock, pop, jazz, flamenco, classical music ... well, pretty much everything that was available in our small town ended up passing through my ears. I learned about new wave, progressive rock and electronic music later on. In general, you could that my influences were first the 70s & 90s and then music released after 2000 alongside 80s music and even later a new dash of the 60s & more new post-2000 music =)))
Shauna: I only started singing and writing music in my late 20s. I guess you never know what you can do unless you try it. As big into some other bands I have been over the years, I’d have to say that my main influences have likely been Cocteau Twins and David Sylvian, as I think they managed to find the perfect balance in their approach, instrumentation, vocals and lyrics, while tending to relay a positive spirit in their music. Sure, there have been instances where both of them have had a dash of the dark, but that has generally not ‘inspired’ me as a song-writer – it is the positive, including what I call ‘light melancholic’ that has gotten under my skin so much so to have become part of me. They have literally brought light to the world and we strive to do the same.
CV: Is there any bands you currently like that you can recommend to our readers?
Alexx: I think that Shauna best answer this question. I'm not very close to the epicenter of events. My music collection is loaded with many bands that I had earlier not heard of or just never listened to, but it’s hard to come up with, for instance, a list of five concrete musicians that I would recommend. We’re living in a time where, if someone has the desire and the time to seek out good music, he can listen to high-quality radio, download podcasts, and learn about an interesting variety of music that best suits them. Classical musicians and music critics tend to believe that you can’t completely understand the music from a given period without a fair knowledge of the composer’s history, biography and personality. I somewhat agree with this, but not everyone is ready to fill his mind with such details. I'm likely one of those people.
Shauna: As much as my love for particular bands rests mainly with groups of the past, we recently encountered a few new bands that were pleasantly surprising – one night on Scotland’s KA Radio, we were on a show back to back with a band called the Banana Sessions and they were very nice. Also, there are some good new bands on Ummagma’s Last FM radio channel. There are also a few other bands that are also nicely reminiscent of the golden 4AD period, such as Spell 336, Bella Infanta and a new Brazilian project called assimnasceumfantasma. I enjoy new discoveries from Sleepyard (Norway), The Volta Sound (USA), Sounds of Sputnik (Russia), and The Underground Youth (UK). I also like The Concept and Robson Gomes’ solo work – we might do some production work for him eventually, just as we’ve already begun working with Sounds of Sputnik and some other Ukrainian bands like Nameless (UA Ternopil).
CV: Do you have any final comments?
Live well, keep healthy and be happy! Thank you so much!
More information about the Ummagma Vegetarian Cannibal visit:

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

'Maradona do Brasil'


Canibal Vegetariano
O Conjunto de Música Rock Merda se aprentou no último dia 19 no Bar do Zé em Campinas e fez mais uma grande apresentação, tão boa, ou até melhor do que eles fizeram em dezembro de 2011, quando divulgavam o split Ganguinha do Merda, com a banda Morto Pela Escola.
Desta vez, os capixabas voltaram ao interior paulista para divulgar o novo álbum, "Índio Cocalero". Como eles passaram pelos Estados Unidos entre o final de agosto e começo de setembro, quem compareceu ao Bar do Zé pode ver uma banda bem entrosada e disposta a dar uma passada geral em todo material lançado até o momento. Entre músicas de seus álbuns, singles e splits, a "ganguinha do Merda" agitou o público.

Canibal  Vegetariano 
Claro que algumas passagens merecem um destaque maior. Os caras mandaram várias canções do novo disco, entre elas "Índio Cocalero", "Nem todo brasileiro que gosta de futebol gosta do Neymar", "change my way". Neste show, os caras não homenagearam o rei Roberto Carlos, mas tocaram duas músicas clássicas de duas bandas eternas do punk rock, hardcore nacional.
A primeira homenagem foi para a banda Olho Seco. Mozine, Japa e Alex mandaram muito bem em uma versão de "Nada", algumas músicas depois, a homenagem foi para a banda Ratos de Porão, onde os capixabas tocaram "Crucificados pelo sistema", esta com participação especial de Artiê Oliveira nos vocais.
Mas, o ponto alto do show foi mesmo o "hit de 2011" que continua agitando a juventude Brasil afora, "Maradona". Quando eles tocaram esta música, a poeira só não levantou pois o chão não era de terra, caso contrário, a multidão que cantou junto com a banda faria poeira subir. Depois do show, a parada básica na banca de merchandising se fez necessária e o pensamento para que o trio volte em breve para o interior, pois rock, diversão e música tocada de maneira rápida, simples e honesta, é com o Merda.

Canibal Vegetariano
SCARLETT O HARA/ Antes do show do Merda, houve a apresentação da banda Scarlett O Hara, do guitarrista Renan Fattori, que também faz parte da formação do Drákula. Com riffs, peso e velocidade, há banda que estava há alguns anos sem se apresentar fez um bom show que agitou e fez muita gente relembrar um passado nada distante.
Canibal Vegetariano
Com muita competência e Renan mostrando toda sua habilidade como guitarrista, tanto em solos como em riffs, o show agradou e deixou a galera bem agitada para o Merda. Além de executar suas músicas, a Scarlett não se esqueceu de suas influências e prestou uma homenagem muito legal a banda campineira "Orestes Preza". Show muito bom e que mais apresentações e novos trabalhos da banda venham para saciar a sede de bom rock do público que presenciou o seu retorno.

Canibal Vegetariano

FITA/ Assim que embarcou para os Estados Unidos, a galera do Merda levou uma fita K7, intitulada de “Greatest Shits” para comercializar nos shows e arrecadar para alimentação. Mas você que torceu o nariz por saber que era uma fita, deixe o preconceito de lado, pois a qualidade do som é excelente e se você não conhece a banda, é uma ótima oportunidade para acesso ao material incrível que é produzido por essa galera.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Druques: novo disco e muita vontade de viver


 A banda Druques deu um tempo há cerca de três anos, mas o tempo parado não fez com que seus integrantes deixassem a música de lado. Formada por Zé Pi (guitarra, vocal e compositor), Marcos Leite (sintetizador, baixo e programações), Gui Calzavara (bateria e trumpete), Menotti Del Picchia (guitarra) e André Hime (sintetizador e programações), a banda está com disco novo na fábrica e com muita vontade de viver. Abaixo você confere o papo que levamos com Zé Pi, sobre os novos horizonte do grupo.

Canibal Vegetariano: Como a banda começou e quais as principais influências?
Zé Pi: Marcos, Gui e eu começamos a tocar juntos quando adolescentes e não paramos mais desde então. Os Druques surgiram entre 2004 e 2005 de maneira natural, pois já tocávamos juntos, depois com a entrada do Meno e do Hime tudo tomou mais forma e a banda ficou completa.
Sobre as influências, elas são infinitas. E isso está mais nítido nesse novo trabalho, pois não nos prendemos a nenhuma regra ou estética fechada, nenhum movimento, nosso interesse por música vai além de qualquer enquadramento que se tente fazer.

CV: Quando vocês montaram a banda, qual o motivo que levou vocês a fazer um rock mais com cara de "século 21"?
ZP: Eu sempre gostei de canções simples, ouvi muito rock quando criança, nomes como Little Richard's, Jerry Lee Lewis, Elvis Presley, Chuck Berry, eram habitues em minha vitrola e junto com isso toda música brasileira de Chico Buarque a Luiz Gonzaga. Na minha casa sempre teve muita música e o motivo que nos leva a fazer qualquer som é um só, "o desejo".

Vídeo com o novo single da banda: Traição


CV: Vocês lançaram dois clipes que foram executados na MTV, "Depois" e "Não Assim". Eles foram muito bem produzidos. Houve o retorno que vocês esperavam?
ZP: O retorno é a história e a história não se corrompe. Os dois clipes foram dirigidos por Marcelo Mesquita, grande cineasta e parceiro da banda.

CV: Além desses clipes, a banda lançou duas demos. Como foram o processo de gravação desses trabalhos?
 ZP: Não lançamos demos, lançamos o CD em 2006, pela RecoHead e o DVD single "Não Assim", em 2008, pela Phonobase. Em seguida a DeckDisk lançou em uma coletânea.

CV: Após esses lançamentos e os clipes, a banda deu a famosa "sumida". O que houve nesse período? Porque optaram por essa parada?
 ZP: Não optamos, seguimos o caminho que apareceu diante de nós,   ficamos três anos trabalhando com teatro e trilha sonora, além de tocar com outros projetos.

CV: E para este retorno, o que a Druques apresentará de novidade para seus fãs? Vocês imaginam a reação que eles podem ter?
ZP: O disco "Nuvem Negra", que está na fábrica nesse momento, tem 13 faixas e toda reação será e é bem vinda.

Um dos clipes mais famosos da banda: Depois


CV: Quais os planos para o futuro?
ZP: Viver.

CV: Vocês acreditam que a cena musical no interior mudou do tempo em que vocês pararam em comparação com o presente?
 ZP: Moramos em São Paulo mas já viajamos muito com outros projetos e eu pessoalmente sinto um público crescente, muito interessado em coisas novas e isso é o mais importante.

CV: Agradeço pela entrevista e deixo espaço para seus comentários finais. 
ZP: Valeu manos! Abraços. Zé Pi.






quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Unidos em prol da boa música: Ummagma e Nameless


Divulgação
 No mês passado, o blog Canibal Vegetariano escreveu sobre uma banda chamada Ummagma em relação ao seu debut álbum duplo, em meados de julho. Já desde então eles têm produzido um novo single, juntamente com o psych-rock Nameless (UA, Ternopil), cuja música pode ser nova para o Brasil, embora eles não sejam um grupo novo em tudo. Na Ucrânia, a banda é considerada uma das principais fundadoras da cena underground do rock de música, a partir do ano em que a União Soviética entrou em colapso.

A música "Leão e Abelhas" foi gravada e produzida por Alexx Kretov (de Ummagma) no estúdio Ummagma de recodificação. Ambas as bandas vivem em Ternopil (Ucrânia Ocidental). Sweetlana Poramor e Zoryan Bezkorovajny de Nameless dizem que esta canção é inspirada pela vida em sua cidade e composta por seu amigo Vasyl Makhno, um famoso poeta ucraniano que vive em Nova York.

Nameless é uma banda neo-psicodélica ou psicodélico-folk fundada em 1992 e ainda está forte, enquanto a maioria dos grupos da cena rock no início pós-soviético não existem mais. Esta banda, que faz parte do Coletivo Davenport, um selo independente com sede em Cleveland, toca música que está enraizada na estética dos anos 1960.

É uma surpresa bem-vinda para Ummagma e Nameless criar música juntos. Enquanto a música do Ummagma, primeiro lançamento em dois álbuns apresenta um mix de dreampop, rock progressivo, pós-rock, pós-punk, rock etéreo / ambiente, e indie, esta última versão continua a demonstrar a flexibilidade de seu som. Esta versão também introduz ao trabalho de Nameless. Enquanto Ummagma, como um duo canadense/ucraniano, oferece onda progressista internacional, Nameless nos traz o que é uma voz única e bela do oriente.




créditos:
Sweetlana poramor - vocais, pandeiro, teclados
Zoryan Bezkorovajny - guitarra, vocais
Alexx Kretov - guitarra, bateria, gravação, produção


Ummagma links:

Nameless links:



New Project: Ummagma Teams Up with Nameless

Divulgação
Last month Canibal Vegetariano wrote about a band called Ummagma in relation to their double album debut in mid-July. Already since then they have produced a new single, together with the psych-rock band Nameless (UA, Ternopil), whose music may be new to Brazil, although they are not a new group at all. In Ukraine, this band is considered to be one of the main founders of the underground rock music scene in Ukraine, beginning in the year that the Soviet Union collapsed.

The song "Dandelions and Bees" was recorded and produced by Alexx Kretov (from Ummagma) in Ummagma’s recoding studio. Both bands live in Ternopil (western Ukraine). Sweetlana Forlove and Zoryan Bezkorovajny from Nameless say that this song is inspired by life in their city and composed by their friend Vasyl Makhno, a famous Ukrainian poet now based in New York.

Nameless is a neo-psychedelic or psychedelic-folk band founded in 1992 and is still going strong, while most groups from the early post-Soviet rock scene no longer exist. This band, which is part of the Davenport Collective, a Cleveland-based indie label, plays music that is rooted in the aesthetics of the 1960s.

It’s a welcome surprise for Ummagma and Nameless to create music together. While the music on Ummagma’s first two albums presents a mix of dreampop, progressive rock, post-rock, post-punk, ethereal/ambient, and indie rock, this latest release continues ot demonstrate the flexibility of their sound. This release also introduces us to the work of Nameless. While Ummagma, as a Canadian/Ukrainian duo, offers us international progressive wave, Nameless brings us what is a unique and beautiful voice from the East.

Credits:
Sweetlana Forlove - vocals, tambourine, keyboards 

Zoryan Bezkorovajny - guitar, vocals 

Alexx Kretov - guitar, drums, recording, producing


Ummagma links:

Nameless links: